E voei, voei. Eu e minha loucura e minha vontade de vomitar tanto até secar por dentro. Eu e o meu medo de me magoar de novo com todo mundo e precisar de novo odiar tanto e me proteger tanto que fico demasiadamente má e me sinto má e começo a fazer maldades comigo.
Eu prefiro esse peito todo errado do que outro peito. Eu gritava. Eu prefiro mil vezes me assumir do que assumir o mundo mil vezes errado. Eu gritei.
E então, tudo continuava ali, prestes a dar muito errado, a falir, a cair no chão e fazer meu próprio buraco. Tudo estava ali. Todo o meu potencial gigantesco pra fazer da minha vida um inferno imenso. E eu assumi meu peso, eu assumi meu medos, eu assumi toda a merda. E assim, voei ainda mais alto, como se flutuasse. Eu peguei pra mim tudo o que soltava por aí e, surpreendentemente, fiquei mais leve.
Se dava pra ir de pesadelo pra sonho deitada, imagina o que eu não poderia fazer da minha vida a hora que ficasse em pé.
(Tati Bernardi)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra
alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal
resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
(...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim
que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com
o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por
isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer
coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar....
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de
saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,
em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala
tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no
conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não
evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."
alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal
resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
(...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim
que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com
o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por
isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer
coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar....
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de
saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,
em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala
tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no
conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não
evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."
(Marla De Queiroz)
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Não estou vivendo perigosamente. Troque o perigosamente por intensamente, inconsequentemente, apaixonadamente. Não há perigo. Perigoso é a gente se aprisionar no que nos ensinaram como certo e nunca mais se libertar, correndo o risco de não saber mais viver sem um manual de instruções.
Martha Medeiros
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