domingo, 28 de fevereiro de 2010

Olha,menino...(Parte II)




E no dia que a gente conversou pela primeira vez, por mais bobo e cotidiano que fosse o assunto, consegui ser natural. Perdi a ordem das pernas ao ir embora, mas você nem ficou sabendo desse detalhe.
Foi um diálogo tão importante pra mim e você jamais saberá.
Eu guardo pra mim toda a profundidade que eu queria dividir com você.
Eu tenho medo de te assustar. Me controlo tanto quando você está perto...
Com seus amigos falo besteira, falo demais, brinco. Mas não quero que você me ache vulgar, insana.
Olha, Menino, o que eu procuro, é uma coisa estranha que muitas meninas passam pela vida sem conhecer ou sentir falta: compatibilidade.
Eu procuro eu mesma nos outros, ou algo parecido.
Você tem o que eu procuro e eu sei disso sem nunca termos conversado de verdade. Você gostaria de mim, se me desse espaço para mostrar. Eu sei disso.

Olha,menino...



Não precisa dizer nada. Seu silêncio é meu refúgio e você é minha madrugada fria de outono. Seu sorriso me aquece e nada mais faz sentido sem esses segundos que parecem horas quando estou presa nos seus olhos. Você já não pode ser o que eu quero. Porque você é mais que isso. Você é tudo o que eu queria merecer.
Desculpa, eu sei que te incomodo ligando sem parar no seu celular pra dizer nada. Mas sua voz faz a corrida maluca do meu cérebro parar. Cura minhas náuseas da angústia de não saber. E você é tão educado, tão carinhoso. Finge que não atrapalho e pergunta se pode me ligar depois - Pode sim, querido, quantas vezes quiser - Só pra eu dizer "não era nada, dá pra você vir pra cá me ver?" e você, tão sem saber como lidar com dramas femininos, diz que tenta passar depois da academia.
Eu não deixo você seguir em frente, não é? Estou sempre no seu caminho fazendo você tropeçar no passado. Esse não era o papel que eu queria, pode ter certeza. Queria fazer valer seus instantes perdidos me observando numa festa cheia e tentando entender meus enigmas. Eu sou uma decepção. Parecia tão interessante, tão cheia de luz. E agora sou essa criança que só quer agarrar você e proibir de brincar com os outros amiguinhos. Só meu, não empresto.
Não desiste de mim. Por trás de tanta indecisão tem alguém que precisa de companhia mesmo fingindo que não. Tem alguém que odeia todo mundo num segundo e chora de saudades de todos no segundo seguinte. E de você principalmente. Desculpa. Eu realmente não queria ser assim pra você. 

(Verônica H.)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pagu.!


Sou eu que começo? Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e me sinto esquisita à beça usando um lencinho amarrado no pescoço.
Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.
Nossa, pareço uma metralhadora disparando informações como se estivesse preenchendo um cadastro para arranjar marido. Ponha na conta da ansiedade. (...) Vivo cercada de pessoas, mas nunca somos nós mesmos na presença de testemunhas. Às vezes me sinto uma mulher mascarada, como se desempenhasse um papel em sociedade só para se sentir integrada, fazendo parte do mundo. Outras vezes acho que não é nada disso, hospedo em mim uma natureza constestadora e aonde quer que eu vá ela está comigo, só que sou bem-educada e não compro briga à toa. Enfim, parece tudo muito normal, mas há uma voz interna que anda me dizendo: "Você não perde por esperar,Mercedes." É como se eu tivesse, além de uma consciência oficial, também uma consciência paralela, e ela soubesse que não vou segurar minhas ambigüidades por muito tempo.
Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessa horas não sei aonde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se.
Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Libertação (tava achando que ia precisar ir pra Universal) !!!!



Por motivos maiores eu decidi postar aqui novamente,eu estou numa vontade gigantesca de escrever e falar tudo que eu sinto,TUDO.
Hoje eu decidi que você se tornou passado sem prazo de validade na minha vida,hoje eu consegui entender que isso nunca vai chegar a lugar nenhum,que não adianta,você pode voltar quantas vezes eu achar necessário,isso nunca vai passar de meros desejos...erros.
Finalmente consegui ver que eu mereço mais,que eu sou boa de mais pra você,que eu sou gostosa de mais pra você,inteligente de mais pra você,e que você tem medo,medo da minha verdade,da minha intensidade,da minha fidelidade,da minha personalidade.E infelizmente não da pra esperar muito de um homem que não cresceu,que não vai crescer,que vai ser sempre esse fracassado que quando sente medo,corre.
Hoje eu posso falar aliviada e feliz que eu não preciso mais te ver online nessa porra aqui pra me sentir feliz,foda-se com sua covardia,amor.
Eu não preciso mais das suas migalhas pra me sentir completa e mulher.
Agora,o que era desespero se tornou necessidade.
Eu que temia tanto seu bloqueio,peço enloquecidamente por ele.
Preciso da sua fuga,da sua insegurança.
Agora quem quer espaço,silêncio e liberdade sou eu.
Eu que tantas vezes quis ser mulher pra você,quis ser seu tudo,seu esconderijo,motivo de sorriso,de felicidade,quis ser seu AMOR.
Eu pensei que sendo uma menina presente,confiável,cúmplice,amiga,divertida e sempre SEMPRE a sua desposição,poderia ter pelo menos seu respeito,mas você é tão infantil que talvez só mandando você ir pastar você consiga me olha como eu realmente mereça,pena que isso eu não vou fazer,num sou o tipo de mulher que precise chegar a esse ponto,amor.
Minha parte eu fiz,me humilhei,me acustumei com sua falta de comunicação,de noção,de caráter,voltei atrás,me desculpei por estar certa.A minha parte eu sei que eu fiz,talvez até a sua eu tenha feito.
Quis postar esse texto aqui,porque pelo menos na última vez que o assunto seja eu e você,as pessoas fiquem sabendo,afinal de contas,é vergonhoso se encontrar com uma moça como eu.
Obrigada pela caridade.

Eu te amo quando as pessoas olham estranho, suspeitando .
Eu amo quando usa aquela camiseta preta e olha pra mim quando não pode .
Eu amo seus elogios . Eu te amo independente do amor .
Eu te amo quando considerar errado amar.
Eu te amo quando for proibido, quando me deixarem,
quando você quiser e principalmente quando não
quiser e precisar .
Quem sabe você precise do meu amor tanto quanto eu preciso te amar .

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

completamos três (L)


O que eu adoro em você é a sua paciência pra escutar atentamente minhas histórias malucas - que não são poucas - como se eu estivesse falando algo realmente importante;
O que eu adoro, é a ansiedade que você me causa e que me faz passar o dia grudada no celular até que você ligue, ou o fato de eu olhar o relógio a cada 5 minutos quando você diz que vêm.
O que eu adoro é o jeito que você me chama. E como todo mundo chama mas você faz soar tão seguro.
O que eu adoro é você me enxergar além da minha aparência, e além das opiniões alheias, você simplesmente me enxerga do jeito exato que eu queria que todo mundo me enxergasse.
O que eu adoro é você não dizer "sim" pra todos meus caprichos, mas fazer isso de uma forma tão meiga que faz meus olhos vibrarem.
O que eu adoro, é o jeito que você me olha, com aquele sorriso que só você tem.
O que eu adoro é o seu cheiro que fica pela sala, pelo carro, pela minha roupa...
Eu adoro o tom da sua voz. E tudo isso que eu adoro em você é tão simples, mas comoooo eu adoro viu.
Por que você não tem formulas complicadas, nem historias mal contadas, com você não tem meias palavras, ou monólogos.
Com você é tudo na lata, direto, sem rodeios.
Com você a conversa é a dois, a relação é a dois, a história é a dois.
Com você eu não preciso me esforçar dobrado, porque você é tão simples, tão cheio de paz, que deixa minha aventura diária apaixonante, e meu desassossego ser apenas pela ansiedade que te ter me causa.

E quando se diz por ai que a felicidades está nas coisas simples da vida, eu sei que estão falando do prazer de aproveitar esses detalhezinhos do outro.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

sem criatividade pra títulos.


Aí eu tomo um banho bem quente, pra te espantar da minha pele. E canto bem alto, pra te espantar da minha alma. E escovo minha língua bem forte, pra separar seu gosto do meu. E quase vomito, pra parir você do meu fígado. E tento ser prática e parar de suspirar. E tento abrir a geladeira sem me perguntar o que eu poderia comprar pra te agradar. E tento me vestir sem carregar a esperança de esbarrar com você por aí. E tento ouvir uma música sem lembrar que você gosta de se esfregar de lado em mim. E tento colocar uma simples calcinha e não uma bala perdida pronta pra acertar você. E tento ser só eu, simplesmente eu, novamente, sem esse morador pentelho que resolveu acampar em mim. E nada disso adianta. E o esforço pra não fazer nada disso já é fazer tudo isso.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010



Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. Meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. A moça da biblioteca chorou. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como ontem à noite você cuidou. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar.
Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.

(Tati Bernardi)

domingo, 21 de fevereiro de 2010


E o homem perfeito tem um beijo profundo e ritmado, que de tão melado e encaixável me deixa saciada de um jeito que encerra o meu desejo. E você tem um jeito caótico de me beijar meio burro, porque se eu vou para um lado, você vai para o mesmo. E é nesta única hora em que você não deveria concordar comigo, que você concorda.
E eu nunca me dou por satisfeita, e acabo achando que a gente ainda nem deu o nosso primeiro beijo, o que me causa uma ansiedade de paixão inicial que não deixa o peito relaxar.
E o homem das minhas ilusões me deixaria relaxar numa enorme cama amorosa, e acordaria inúmeras vezes para me ver dormir abraçada a toda a certeza que ele me daria com apenas um segundo de olhar.
É cansativo viver sem vírgulas porque eu respiro a sua existência 24 horas por dia, e só coloco vírgulas teatrais para você não enjoar de mim.
Te amar não é fácil, é quase o anti-amor. É muito quase como se você nem existisse, porque só o homem perfeito mereceria tanto sentimento. E eu te anulo o tempo todo dizendo para mim, repetindo para mim, o quanto você falha, o quanto você fraqueja, o quanto você se engana.
E fazendo isso, eu só consigo te amar mais ainda. Porque você enterrou meu sonho aprisionado pela perfeição e me libertou para vivê-lo.
E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.
(Tati Bernardi)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pra sagrada sexta-feira.


 "E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

[Caio Fernando Abreu]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

....A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa quinta-feira", às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender. " 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Se você quisesse saber


Eu tenho vontade de te contar tantas coisas. Mas você não sabe como dói e como é solitário ser gente. Gente tem mais é que guardar esses absurdos. Ontem, por exemplo, eu estava no avião, indo pra tal da palestra que eu te contei que tinha em Porto Alegre, e o medo voltou. Sabe o que eu fiz? Peguei um caderninho que sempre levo comigo e anotei tudo o que o medo queria me dizer. Fiquei besta de ver que se ele queria me dizer alguma coisa, ele não era exatamente eu. Era só o medo. Olhei o Rivotril que minha mãe colocou na minha bolsa e aquilo não me pareceu nenhuma solução. Eram apenas duas coisinhas brancas e pequenas num recortinho de embalagem. Duas coisinhas que jamais terão o tamanho de tudo isso que tem aqui dentro. Eu senti meus pés tão fortes e meu rosto tão corado. Eu gostei de mim e da vida como não gostava há muito tempo. A vida soprou no meu ouvido para eu parar com essa coisa de não me dar comida e não me dar confiança. E isso é idiota mas quis muito que você fosse o único a saber.
Queria te contar, também, que na hora da palestra me deu tanto medo de desmaiar no meio da fala que tomei dois copos inteiros de guaraná. Mas na hora mesmo, de falar, eu lembrei de você me dizendo que ansiar ou sentir assim a vida pode fazer as palavras assumirem um poder mais mágico e, acho que porque gostei do que você falou ou simplesmente porque gosto de você, consegui não tremer o microfone e até fiz algumas pessoas rirem de alguma piada. Foi bom. Gostei da vida de novo. E de mim. E nossa. Só Deus, aquele que você não acredita que existe, sabe o quanto eu quis te contar tudo isso.
Você não imagina como dói e como é solitário ser gente. Você nem sonha. Gente não pode ligar pro moço que conhece há dias e perguntar que raio ele ta fazendo que não liga, não pergunta, não continua apertando o play. Gente não pode fazer isso. Mas então que merda eu sou se gente não pode fazer isso? Sou menos ou mais que gente? Eu só queria que você soubesse que hoje ouvi a tal da música da Nina Simone que diz que o baby Just cares for me e fiquei rindo que nem besta. Uma senhora achou graça. Um homem bocejou. Uma criança cabeçuda além da conta se escondeu. O mundo sabe do que é essa minha cara, mas nem por isso está preocupado em me dar os pêsames ou os parabéns. Gostar de alguém, de novo, deveria ser algo como um enterro ou um nascimento. Mas gente acha só que é mais uma perda de tempo. E eu, que sei lá que merda sou, queria muito que não fosse.
Queria te contar que descobri porque te tratei mal da última vez. É que o raio da blusa cinza furada te deixa tão bonito e eu tenho mania de chorar quando acho alguma coisa muito bonita. E pra não chorar eu trato mal. A vida me emociona o tempo todo mas se eu ficasse chorando, quem ia pagar minhas contas e quem ia me querer cheia de olheiras? Então eu corro. Me dá de novo a vontade de ir embora. Eu to sempre indo embora mas aí vai um super clichê...: é de tanto que eu só queria ficar. E queria que você não achasse que sou sempre louca, ainda que eu seja.
Queria te dizer que foi mesmo ridículo quando você disse que gostava da sua aula de francês porque era mais divertida do que qualquer outra coisa e eu comparei isso com minha aula de personal de musculação. Agora me diz como eu posso falar tanta besteira só por causa de uma blusa cinza? Isso não é engraçado? Seria engraçado, se ser gente não fosse tão trágico e dizer essas coisas tão absurdo. Ser gente é um saco, um porre, uma coisa entravada no peito. Mas o que eu queria mesmo te dizer é que, só porque talvez você queira saber, nem gente mais eu ando conseguindo ser.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.

Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.

Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado. Posso correr o risco de dar certo?

Estou prestes a mergulhar. Dessa vez, não insistam, vou dispensar o equipamento de segurança.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010



Gosto de seres poéticos, de cabelos enrolados no vento, de histórias de amor impossíveis e de devaneios estéreis
gosto de pensar em nada, das nuvens rápidas a atravessar os montes e de folhas outonais suspensas no ar
gosto de enquadramentos fotográficos arrebanhados ao cotidiano
gosto dos sorrisos suaves que me olham e gosto também de olhar o sorriso escondido dos que se pensam sós
gosto dos tiques, das manias e da paranóia
gosto de observar e de inventar histórias mais ou menos falsas acerca de tudo
gosto de me lembrar do que sonho e das manhãs solares
gosto de decidir partes importantes do dia no chuveiro matinal enquanto a luz entra difusa pela clarabóia
gosto dos insatisfeitos que têm um brilho abrangente no olhar
gosto dos inquietos, dos libertinos, dos espontâneos e dos noctívagos
gosto da transparência, dos palhaços e da autenticidade
gosto dos que são capazes de viver cada dia como se fosse o último
gosto dos que riem, dos que choram, dos que se emocionam com qualquer coisa
gosto de ouvir gente simples a pensar em voz alta.

Gosto de verdade não sabendo muito bem o que isso é.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pré estréia ^^



Filtro solar!
Nunca deixem de usar o filtro solar
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro
seria esta: usem o filtro solar!
Os benefícios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência,
Já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante.
Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês...

Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da
juventude.
Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude
até que tenham se apagado.
Mas pode crer que daqui a vinte anos você vai evocar as suas fotos,
E perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia,
Quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente.
E como você realmente estava com tudo em cima,
Você não está gordo ou gorda...

Não se preocupe com o futuro.
Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que
pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar
resolver uma
equação de álgebra.
As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada,
E te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça-feira modorrenta.

Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.

Cante.

Não seja leviano com o coração dos outros.
Não ature gente de coração leviano.
Use fio dental.

Não perca tempo com inveja.
Às vezes se está por cima,
às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim,
é só você contra você mesmo.

Não esqueça os elogios que receber.
Esqueça as ofensas.
Se conseguir isso, me ensine.
Guarde as antigas cartas de amor.
Jogue fora os extratos bancários velhos.

Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida
As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos
vinte e dois
o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda
não sabem.

Tome bastante cálcio.
Seja cuidadoso com os joelhos.
Você vai sentir falta deles.

Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas
bodas de diamante.

Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você,
As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo,
É assim para todo mundo.
Desfrute de seu corpo use-o de toda maneira que puder, mesmo!!
Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele,
É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.

Dance.
Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.
Leia as instruções mesmo que não vá segui-las depois.
Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles
terão ido embora, de vez.
Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu
passado e
possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns
poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar,
Mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.

More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer.
More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.

Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis:
Os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer.
E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes,
E as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos!!
E não espere que ninguém segure a sua barra.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada.
Talvez você case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois de repente pode acabar.
Não mexa demais nos cabelos se não quando você chegar aos 40 vai aparentar 85.

Cuidado com os conselhos que comprar,
mas seja paciente com aqueles que os oferecem.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo,
esfregá-lo,
repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.

Mas, no filtro solar, acredite.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Visita ao cemitério.



 "...Nada foi em vão meu bem, te amei com toda a verdade que possuí. Fui pura em cada gesto, fui sincera em cada exagero, fui sua e só sua, com uma intensidade que achei que não conseguiria repetir com mais ninguém. Acontece que o tempo passou, e os últimos anos correram pra mim com um sabor mais amargo do que o de costume. Era o sabor da maturidade que chegava sorrateira e não pedia licença para entrar.
Nunca quis me livrar de você. Nem no auge da minha dor e raiva consegui desejar que o meu amor submergisse. Sabia que junto com ele iria embora a minha ingenuidade, a minha fé inabalável, a minha pureza, e infelizmente até a minha doçura natural.
Mas como eu disse, o tempo passou, e sem que eu notasse levou com ele o amor que eu sentia, e as marcas de uma adolescência tardia que eu teimava manter. Eu conheci outras pessoas... Algumas foram ruins, devo confessar, outras ainda melhores que os toques cheiros e sabores que eu idolatrava em você. Mas esses homens todos, me viam como uma mulher adulta, e você nunca conseguiu me enxergar assim.
Uma mulher, era o que eu havia me tornado, e era essa mulher que você conhecia agora, deitada ao seu lado. Não mais uma menina viciada em seus defeitos, não mais uma dependente de seu carinho, não mais uma mendiga de qualquer sinal de afeto. Agora uma mulher segura, experiente, decidida, nem melhor nem pior, apenas completamente diferente.
Precisava cair desse patamar mais alto do qual eu te coloquei. Devia livrar-se dessa segurança toda, que nunca foi tua, mas que eu fiz questão de embrulhar para presente e te dar.
"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

DETESTO TÍTULO.



"...Meu subconsciente não entendeu muito bem e você aparece noite sim, noite não para assombrar as expectativas de futuro e remexer no que acabou mas está bem mal resolvido. A dúvida da rejeição passa pelas frestas largas da minha certeza que já foi e voltou tantas vezes que nem eu mesma consigo mais dar crédito. Você foi o filho da puta e quem ficou sem perspectiva fui eu. Tão ridículo fazer a coitadinha, mas tão injusto eu me sentir assim por você.

E me perguntam em tom de casualidade e com certo olhar de piedade por que diabos você, de uma hora pra outra, resolveu ser assim, tão cuzão. Eu respiro fundo e penso comigo: é, eu também não sei.
.."

domingo, 7 de fevereiro de 2010

.

 
Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. Eu amo tanto o seu jeito, o teu furão, o teu jeito de debochar do meu sotaque e da minha dificuldade de falar algumas palavras,a tua voz ...que chorei essa manhã pensando que talvez você me deixasse, como mais um dos teus contatos tediosos
Às vezes você me faz sentir tão boba,rindo de tudo que você fala,
que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer.
Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?
Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada numa cadeira,vendo você brincar com teu furão, que você disse que pode ser meu também,vale a pena, mesmo que a noite esteja explodindo lá fora.
E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.Quando a gente for ver o pôr-do-sol no Ibirapuera, eu, você e o Bruce, a gente vai ficar abraçado, e a gente vai se achar brega demais, e a gente vai morrer de rir, eu vou sentir um daqueles segundos de eternidade que tanto assustam o nosso coração acostumado com a fugacidade segura dos sentimentos superficiais.
Eu olho para você com aquela sua jaqueta que te deixa com tanta cara de homem e me sinto tão ao lado de um homem, que eu tenho vontade de ser a melhor mulher do mundo.
Com vontade de fazer ginástica, ler, ouvir todas as músicas legais do mundo, aprender a cozinhar, arrumar seu quarto, escrever um livro, ser mãe.
E aí eu só olho pra bem longe, muito além daquele Sol, e todo o meu passado se poe junto com ele. E eu sento a alma clarear enquanto o dia escurece.
Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Se isso não for o motivo para a gente nascer, já não entendo mais nada desse mundo.
E eu tento, ainda refém de algumas células que vez ou outra me invadem, tentar achar defeito na gente, tentar estragar tudo com alguma sujeira.
Mas você me deu preguiça da velha tática de fuga, você me fez dormir um cd inteiro na rede e quando eu acordei o mundo inteiro estava azul.
Engraçado como eu não sei dizer o que eu quero fazer porque nada me parece mais divertido do que simplesmente estar fazendo. Ainda que a gente não esteja fazendo nada.
Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.
Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa.
Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez perceber que eu não sirvo apenas pra certas
coisas, como alguem queria dizer,tirou as pedras da minha mão.
Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final.
( Tati Bernardi,modificado com toque meu )

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O silêncio das estrelas.


"Leve-me para onde seus olhos possam me proteger deste amargo e escuro desfiladeiro que se aproxima de meus passos cansados e desamparados de proteção. Por algum motivo, insisto em reinventar histórias adormecidas sobre o travesseiro. Algo encheu meu coração de sentimentos incompletos; pediram-me para não chorar: foi inevitável. O mês voando e a velha chama a queimar a derme novamente.
Agora que envelheço anos a cada dia, procuro a paz roubada reinante em minhas fantasias mais secretas. Onde esteve o tempo que deixava minhas feridas expostas ao sol? Crianças, acordem antes que seus sonhos se tornem tão breve quanto uma chuva de verão. Sigam seus erros a provocar tempestades por causas justas. Não se prendam as horas mortas, que enferrujam as engrenagens de nossos corações a cada gesto bom.
Perdi-me em curvas provocadas pelo meu insano medo de errar. Voltas incompletas e repetições em mesmo tom sobre as poucas migalhas envelhecidas em cima da mesa. Na sala de jantar, estranhos conversam banalidades. Eu, com o correr dos olhos, sigo a movimentação de fora. Um dia será apenas um breve relato. Um corte profundo na carne. Arcos de fogo cruzam o céu em chamas. Em poucos instantes, o cinza tornou-se vivo em mim. Com minhas flechas e relâmpagos, posso ver como serei no futuro. O desenho que se cerra em minhas vistas não é nada animador.
Passos incertos e a improvável certeza de um novo amanhecer. Lúcido, sei que não há nenhuma saída para estes labirintos imaginários e regressos para o lar depois da madrugada morta. Então, deixo meu cabelo crescer e tento esquecer tudo que aprendemos a nos acostumar sem duvidar. Nem todos os sonhos se perdem no ar. Conforme a madrugada se aproxima do final, ouço sua voz a entoar uma sutil melodia dourada. É a canção que não me acompanhará na manhã seguinte. Nada mais está escondido diante de suas retinas."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eu preciso viver um filme francês.

 


Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure pra sempre!
Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos!
E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto?
Porque alguns sentimentos (diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar?
Porque olhar pra ele reaviva esperanças pedidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas?
Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a saúde?
Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês??


(Chico Buarque) 



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Leãozinho.


 Não sei porque,essa música me lembra muito você...talvez porque na época você tinha cabelo grande feito um leãozinho...
Essa música sempre completou meus vazios,mas sempre faltava algo,talvez fosse você,se enquadrando nessa minha mania de relacionar músicas com pessoas,músicas com sentimentos...quer combinação melhor?
Talvez você mereça ser diretamente ligado a essa música,porque você foi o cara certo,na hora certa,e a única coisa errada foi a minha insensatez,a minha frieza,o meu medo de coisas bunitas e intensas.
De todos os amores que eu tive,talvez você seja o mais forte,o mais amigo,aquele que apesar de ter seguido caminhos bem diferentes dos meus,ainda lembra de perguntar do meu dia,de me falar que por você,eu morreria freira,que apesar de tudo,eu ainda exerço importante papel no seu coração.
Conforme o combinado,eu escrevi pra você,mas não porque prometi...
Há tempos sinto saudades das nossas sextas feiras,dos seus gestos misteriosos,da sua risada de criança boba,do seu jeito bom,encantador,aquele jeito que eu sempre quis achar,e sou mais feliz porque achei.
Como te disse hoje,só pelo fato de você existir eu ja me sinto muito mais forte pra enfrentar meus desafios.
Obrigada por ser quem você.
Obrigada por ter feito parte do melhor ano da minha vida.
Obrigada por ter gostos parecidos com os meus.
Obrigada por ser assim...feito um Leãozinho.


p.s:Apesar do texto ser todo sobre uma música,a que vai tocar agora é uma das coisas que nos fez aproximar.

Essa mania de ser.


 Se eu pudesse definir esse momento seria: sem saco! Isso mesmo, ando completamente sem paciência para fazer social, bancar a educada, sorrir gentilmente. Não significa que eu seja uma grossa, mal-humorada, quer dizer apenas que tô sem paciência para as mesmas conversas de sempre, as mesmas pessoas de sempre, com os mesmos problemas de sempre. Tenho uma quantidade enorme de coisas, ações e pessoas que tem me dado alergia, cafubira, vontade de sair correndo. Quem é que consegue ter ânimo para aguentar aqueles tipinhos que vão à sua casa, sorriem pra você e saem falando tão mal de você que a sua orelha só não cai, porque isso não passa de um ditado popular? Tem aquele ser que insiste em continuar na sua vida por mais que você o mande pastar, sem contar naquele que te acha uma mulher lindamente incrível, mas arrasta a bunda para a garota-tipo-veste-mal.
Meninas que imitam seu corte de cabelo, a roupa da última festa e não cansam de dizer que todo cara com quem você saí é perfeito, ainda que ele seja um ogro que goste de sertanejo e avise pra mamãe que não vai dormir em casa.
Na minha vida ainda tem pessoas que me enchem o saco o dia inteiro, que reclamam de tudo que faço, que insistem em fazer aquilo que eu pedi de maneira civilizada para que não fosse feito e mais n coisas que realmente tem me tirado do sério.
Para todas essas situações e pessoas eu tenho dito: basta!! Não compensa desperdiçar energia e tempo com coisas que em nada contribuem para o seu crescimento. Tenho repetido que se não for para somar, acrescentar, alegrar e me fazer sair do chão, pode tudo ficar por aí mesmo, onde estão. Eu sinto muito, mas na minha vida, só tem espaço para quem tem coragem de ser de verdade.