terça-feira, 19 de abril de 2011


 


A gente abusa das mãos dadas no cinema, ainda mais quando chove ou faz frio. O ombro dele é meu, o meu é dele, e tudo vai bem assim já há uns bons meses. Ele faz coisas que eu curto, tipo não me deixar dirigir, dizer que eu tô linda quando acordo com a cara amassada, rir da minha bobeira. Eu faço coisas que ele gosta, tipo carinho na perna, achar a cara de bravo dele irresistível e apertar o bumbum dele. O homem que aparece e te busca em casa, abre a porta do carro, elogia sua roupa, escolhe os melhores ingressos, faz você morrer de rir, conversa sobre tudo, dá conselhos, cuida de você, sobe com você até seu apartamento, curte um som, dorme de conchinha, te abraça forte e… não te larga. Isso sim é querer, ao meu ver. É se sentir amada. É ter a melhor companhia do mundo, acreditem. Esse ser maravilhoso que mexe no meu cabelo, e paga pau pra mim, e me elogia, e me abraça, e me aperta e vem aqui em casa sempre tão perfumado e tomamos porre e falamos de tudo e... simplesmente é amor, e de repente é simples.'

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